segunda-feira, 12 de julho de 2010

O "MITO DO MITO"


NA PEQUENA E CHARMOSA  REGIÃO DA BOLGHERI  NA TOSCANA, SE PRODUZ O VINHO QUE É DESEJADO ,COBIÇADO E CONSIDERADO POR MUITOS CRÍTICOS ,UM DOS MELHORES VINHOS DO MUNDO O” SASSICAIA”.





LOUCO POR VINHOS ,  MARIO INCISA DELLA ROCHETA INICIA SEU TRABALHO AINDA NA FACULDADE DE AGRONOMIA  NOS ANOS 20. ELE SONHAVA CRIAR UM VINHO NOBRE  E RESOLVE IMPLANTAR NA PROPRIEDADE  DA SUA FAMILIA  UVAS PARA A PRODUÇÃO  DE VINHOS ESTILO BORDALES, TODAVIA AS  PRIMEIRAS REAÇÕES  DOS CONSUMIDORES  ACOSTUMADOS A VINHOS LOCAIS ,MENOS COMPLEXOS NÃO FORAM POSITIVAS.COMO CONSEQUÊNCIA ,DE 1948 A 1960 O SASSICAIA  FOI APENAS CONSUMIDO NA TENUTA SAN GUIDO.

A CADA ANO UMA PEQUENA QUANTIDADE DE CAIXAS ERA CONSERVADA DEITADAS  NAS  CAVES DE CASTIGLIONCELLO,COM ISSO VEIO A DESCOBERTA QUE COM O PASSAR DOS ANOS O VINHO SÓ MELHORAVA. E A SUA PRIMEIRA SAFRA OFERECIDA AO MERCADO  FOI EM 1968 E A PARTIR DAÍ  MARIO DECIDIU REFORMULAR A CANTINA E INTRODUZIU O USO DE BARRIS DE CARVALHO  PARA O ENVELHECIMENTO DO VINHO.

OS VINHOS FORAM VENDIDOS POR MUITO TEMPO COMO "VINO  DA TAVOLA"  E  PARA NÃO CHAMA-LO  ASSIM O MERCADO INTERNACIONAL CRIOU UM NOME PARA ESTE TIPO DE VINHO “SUPER TOSCANOS” , OUTROS PRODUTORES  DA REGIÃO DE BOLGHERI   APROVEITARAM  E CRIARAM  VINHOS DE ALTO NIVEL COM CORTE BORDALES, E QUE TAMBÉM SÃO CHAMADOS DE SUPER  TOSCANOS.

TODO ESSE ESFORÇO TEVE  RECONHECIMENTO  MUNDIAL EM 1972, A REVISTA DECANTER  CLASSIFICOU O SASSICAIA COMO O MELHOR ENTRE  UMA ELITE DE  GRANDES  CABERNET SAUVIGNON ,ELEITO TAMBÉM EM 1979  COMO  O MELHOR CABERNET SAUVIGNON  E O PRIMEIRO VINHO ITALIANO A SER RECONHECIDO.

EM 1994 O SASSICAIA GANHOU UMA DENOMINAÇÃO SÓ PARA ELE  “DOC”
DENOMINAÇÃO DE ORIGEM CONTROLADA. MARIO DELLA ROQUETTA FALECEU EM 1983 MAS O SEU  LEGADO FOI PASSADO PARA O SEU FILHO NÍCOLO QUE GRAÇAS A BACO CONTINUA A CRIAR OS MESMOS VINHOS E LEVA A TRADIÇÃO DOS “SUPER TOSCANOS” PARA O MUNDO.    


  


quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

HISTÓRIA DO SACAROLHAS




Esta importante peça fundamental para o serviço do vinho, tem história, e esta história pode ser encontrada na Christopher Sykes – Antiques, na Inglaterra. Trata-se de um antiquário especializado nas coisas do mundo do vinho. Seu catálogo é impressionante, são milhares de modelos, de todas as épocas, destacando-se os do período da Era Vitoriana, onde a mesa recebeu uma atenção especial por parte dos ingleses. A sofisticação não tinha limites. Todos os metais do mundo foram testados para o fabrico desta importante peça, e os acabamentos eram os mais refinados possíveis. Uma visita ao site deste antiquário, ou in loco, em Woburn, Bedfordshire, na Inglaterra, tira o fôlego de qualquer amante do vinho, pois em diversos showrooms, milhares destas preciosas peças estão expostas.

O catálogo das peças a venda pode ser consultado no site:

www.sykes-corkscrews.co.uk

segunda-feira, 4 de janeiro de 2010

PROMOVENDO O BOM VINHO DO BRASIL

O IBRAVIN – Instituto Brasileiro do Vinho - está dando início a uma bem elaborada campanha de marketing no intuito de estimular o consumidor brasileiro a prestigiar o vinho nacional.

Finalmente, uma campanha de bom gosto e nada “xiita” se apresenta diante dos consumidores. Uma campanha adulta, que mostra a realidade do vinho brasileiro e que quer chamar a atenção do jovem consumidor pátrio, de que nossos vinhos também são bons.

Este caminho certo adotado pelo IBRAVIN tem propagandas a serem vinculadas em diversos veículos de comunicação por todo o Brasil, começando pelas revistas especializadas em vinho, passando pela TV, rádio, cinema e chegando finalmente ao ponto de venda. .

O logotipo da campanha é um saca-rolhas artisticamente criado pela dupla de designers Humberto e Fernando Campana, e estará presente em todas as comunicações desta campanha.

Depois de um minucioso estudo de mercado, verificou-se que o novo consumidor de vinhos deve ser atraído pela alegria, modernidade e autenticidade. São jovens que querem o melhor e sabem escolher, e portanto, são exigentes, e tem no momento da degustação e escolha de um vinho, uma celebração pessoal a comemorar, ou uma partilha de amizades e formas de bem viver.

O jovem consumidor brasileiro, até a idade de 40 anos, é o público alvo da campanha. Este consumidor ficará sabendo que o vinho brasileiro é o produto nacional que mais prêmios ganhou em concursos da categoria em todo o mundo, desfazendo o mito de que só nos esportes é que nos destacamos.

O ponto alto desta campanha está focado no merchandising nos pontos de vendas dos vinhos em todo o território nacional, pois uma pesquisa revelou que 85% da decisão da compra de um vinho são tomadas dentro da loja, diante das garrafas expostas. Assim sendo, um conjunto de balcões de degustações, mais farto material de comunicação a serem utilizados nas gôndolas de supermercados foram criados.

Nos estudos realizados pelo IBRAVIN, há uma projeção para que em 2030 estejamos consumindo 3,5 litros de vinhos per capita, com uma população prevista de 210 milhões de brasileiros, o que ainda é muito baixo para os padrões internacionais. Mas, se continuarmos com a euforia econômica que vivemos e deixarmos de ser o país do futuro para sermos o país do presente, este número pode duplicar facilmente.

Estudos revelaram que o brasileiro não consome mais vinho por falta de conhecimento, fato inconteste, que já sabíamos há passados 40 anos, quando comecei a estudar vinhos e era uma voz solitária entre os meus pares. Quando em 1980 fundei a Sociedade Brasileira dos Amigos do Vinho, muitos produtores gaúchos não acreditavam que tal idéia pudesse vingar. Demoramos muito para acordar, mas nunca é tarde para fazê-lo.

Esta sim é uma campanha saudável e merece o apoio de todos nós, é assim que se trabalha o vinho brasileiro, respeitando-o e colocando-o em seu devido lugar, e não tentando com artimanhas, criar impostos novos, selos para os vinhos importados etc. Vamos cuidar de nossa casa nós mesmos, lavemos a nossa própria roupa e façamos a nossa lição de casa, em prol do vinho do Brasil, que é muito bom e honesto!

QUEIJOS E VINHOS



Foram os franceses (região de Provence) os primeiros que se tem conhecimento em apreciarem este fantástico casamento entre o queijo e o vinho. Obviamente alguns povos já o consumiam em suas mesas, porém foi mais especificamente na França que este hábito se tornou uma arte. "Para vender vinho, sirva queijo" era o ditado das vinículas francesas.


Perfeitos quando combinados corretamente ou um desastre gastronômico quando não, criou-se um mito sobre o assunto conforme atesta a especialista Joanna Simon, autora do livro "Vinho e Comida" .

"A idéia de que vinho e queijo são pares perfeitos é mito. O queijo é um dos alimentos mais problemáticos para a combinação com o vinho", resume a especialista em enogastronomia (arte de combinar comida e vinho).

A dificuldade na combinação provém das características conflitantes entre os dois alimentos. O queijo tem sabor forte e, em geral, é gorduroso. Além disso, é salgado e pode ser ácido. E, em alguns casos, como no do brie, apresenta uma textura que "reveste" a língua, dificultando a degustação.

Já os vinhos podem ficar mais amargos no contato com o sal e têm seu sabor recoberto, se não forem tão ácidos quanto o queijo.

Algumas parcerias, porém, superam o problema, seja por oposição de sabores, seja por aproximação. É o caso do salgado queijo roquefort com o doce vinho Sauternes ou do ácido chèvre com o também ácido vinho Sancer Como essas são exceções, algumas regras gerais ajudam na escolha. Os vinhos brancos doces costumam fazer mais sucesso que os brancos secos. E os brancos secos se saem melhor que os tintos.
Quanto aos queijos, tipos menos picantes, como emmental, gruyère e gouda, costumam agradar a gregos e troianos. Em suma, um branco doce e queijos pouco condimentados funcionam bem.

Abaixo sugerimos algumas dicas de como organizar uma mesa corretamente, escolher os queijos e respectivos vinhos, calcular o consumo médio por pessoa, custos e principalmente...combinar estes dois produtos!

A Mesa

O primeiro passo é escolher ao menos 5 tipos diferentes de queijo, que devem ir do suave ao mais picante. Acomode-os em bandejas por toda a mesa, sem entretanto cortá-los ou fatiá-los. Disponibilize pratos, garfos e facas de sobremesa. Como sugestão para as variedades você poderia compor sua mesa com:

15% de queijos de mofo branco, como o Camembert, o Brie e o Chamois D'Or.

15% de queijos de mofo azul, como o Gorgonzola, o Chamois Bleu, o Crem'Azur e o Roquefort.

20% de queijos tipo suíços, como o Gruyère, o Fol Epi e o Maasdamer.

25% de queijos suaves, como o Gouda, o Itálico, o Saint Paulin, o Lou Palou e o Emmenthal.

15% de queijos de sabor forte, como o Port Salut, o Parmesão, o Chavroux, o Provolone, o Cheddar e o Limberger.

10% de queijos cremosos com sabores especiais, como o Rambol nas versões Saumon, Fines Herbes, Provençale, Noix e Poivre Vert.

Coloque os queijos sobre tábuas ou suportes de madeira e cada uma com sua faca, para não confundir aromas e sabores.

Maçã vermelha é ótima parceira para o queijo Brie, Já a maçã verde, ressalta o sabor do Camembert. As uvas dedo-de-dama combinam com todos os queijos. A pêra faz um ótimo contraponto com o Gorgonzola. E o salsão e a água são perfeitos para limpar o paladar entre um queijo e outro.

Evite provolone e o Parmesão, porque elas possuem sabores muito fortes que se sobrepõem aos demais.

Não se deve servir os queijos em cubinhos. Queijos pequenos, como camembert e brie, são servidos com o corte "insinuado", isto é, com o primeiro corte feito e a fatia próxima da fôrma. Evite cortar queijos diferentes com a mesma faca.

Mozarela, queijo prato e queijo de minas não são elegantes para festas que são de tábuas de queijo e vinhos, Queijos fortes como provolone e parmesão inibem o sabor dos vinhos.

Reserve também cestas com pães pequenos e diferentes (tipo italiano, alemão, francês, centeio, com nozes), sempre inteiros, e uma charcuterie com iguarias picantes, como alho, pimenta, cebola e manteigas com ingredientes do tipo anchovas e caviar. Galheteiros com páprica, cominho e pó de alho também são bem-vindos.

Para ser criativo você pode fazer bandeirolas dos países em palitos para identificar os queijos na tábua.

A regra clássica

A harmonização de queijos e vinhos é tradicional e, por ser um produto isolado, sua combinação pode parecer mais fácil. Mas não se engane, principalmente quanto aos queijos fortes, que geralmente matam os vinhos. Vamos nos ater a certas regrinhas básicas, e aos princípios das combinações, que seguem textura e sabor:

• Quanto mais duro for o queijo (parmesão, por exemplo), mais tânico pode ser o vinho. As uvas são suficientemente robustas para não perder a estrutura.(cabernet sauvignon,tannat,shiraz)

• Quanto mais cremoso o queijo, mais acidez o vinho deve conter.(sauvignon blanc)

• Vinhos doces ou generosos (tais como Sauternes, Porto ou Madeira) acompanham bem os queijos azuis, pois equilibram a pungência destes: o Roquefort cai bem com Sauternes, o inglês Stilton faz combinação clássica com o Porto e o gorgonzola combina com tintos potentes.


• Queijos frescos e sem casca, como os cremosos, o mascarpone ou a mozarela pedem vinhos brancos leves (Riesling ou Chardonnay), rosés ou tintos jovens e frescos, como o Beaujolais francês e o italiano Bardolino.


• Vinhos tintos de classe e mesmo brancos parecem insinuar sua adequação com queijos macios, de casca rica, como Cammembert, Brie e Gouda, desde que não muito curados.


• Os queijos mais suaves, do tipo Emmenthal e Gruyère, aceitam vinhos tintos pouco tânicos, suaves.(Beaujolais,Dolcetto)


• Vinhos brancos leves e aromáticos combinam com queijos de massa mole, tais como os frescos de cabra e a ricota.(Guewurstraminer,torrontés).

domingo, 27 de dezembro de 2009

CAVA

Nome que os vinhos espumantes naturais recebem na Espanha.

A Espanha é a maior produtora do mundo deste tipo de vinho, suplanta a França que tem o seu Champagne.

Em todo o território espanhol pode ser produzido, mas é na Catalunha, na Região do Pénedes, mais precisamente em San Sadurni de Noya que se concentra a maior e melhor produção. Nesta região as uvas Xerello, Macabeu e Perellada formam a base para a elaboração deste produto. Os dois métodos naturais de elaboração de espumantes são adotados, o Tradicional (champenoise) e o Charmat (fermentação em cubas de inóx). Segundo a graduação de açúcar, são produzidos 4 tipos de vinhos: o Extra Seco, o Seco, o Semi Seco e o Doce.

A Cava é um produto tão popular em Espanha, que é difícil encontrar uma residência espanhola que não tenha uma ou várias garrafas de Cava no refrigerador. Ao saírem para seus programas noturnos, os espanhóis costumam marcar um ponto de encontro na casa de uma amigo e antes de sair para jantar ou dançar, todos tomam algumas “copas de cava”.

As marcas mais famosas de Cavas são Codorniu e Freixenet, cada uma destas Casas produz anualmente quase 60 milhões de garrafas de Cavas.

sexta-feira, 25 de dezembro de 2009

DORNFELDER

Dornfelder


Casta tinta alemã, desenvolvida a partir do cruzamento das castas Helfensteiner e Heroldrebe.
Recebeu este nome em homenagem ao fundador da escola vitícola de Württemberg, no século XIX. Seu cultivo de sucesso iniciou-se em 1955. Sua maior contribuição é para a pigmentação, pois os vinhos tintos alemães sofriam por falta de uma cor robusta, sendo na sua maioria considerados “rubinos”, ou seja, um passo a mais na cor de um rose. Com esta cepa, os vinhos alemães tintos ganharam mais cor. Com excelente acidez e um bom descritivo aromático, os vinhos obtidos desta uva podem muito bem passar pela madeira e evoluírem nas garrafas. Em 2008 existia mais de 2.000 ha de vinhedos de Dornfelder cultivados em toda a Alemanha, destacando-se a região de Baden Württemberg como a maior produtora de vinhos desta casta

segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

CHAMPAGNE


Saudações Vinícolas!

História


Embora existam registros históricos atestando o plantio de vinhas nessa região há muitos, muitos anos atrás, os louros recaem sobre os romanos. Teriam sido eles os responsáveis por darem início à cultura de vinhas e, portanto, à produção de espumantes na França.


Mas teria sido Don Perignon, monge beneditino, em 1670, quem iniciou a fabricação do champanhe da maneira como o degustamos hoje. Deve-se a ele a descoberta dos cinco principais elementos do processo de fabricação.


A Região demarcada de Champagne foi oficialmente instituída em 1927, desde então, somente três tipos de uvas são permitidos para a produção de champanhes: chardonnay, pinot noir e pinot meunier (a primeira branca e as duas últimas pretas). Além disso, estritos regulamentos foram criados para limitar a quantidade de uvas produzidas e por consequência, a quantidade de champanhe produzido nas vinícolas, garantindo um elevado padrão de qualidade.


Assim, somente os vinhos produzidos nessa região, ganham o título de ‘champagne’, Qualquer espumante, mesmo que siga o método idêntico ao francês (champenoise,ou clássico) fabricado em outro lugar no mundo, é vendido como espumante.


O Espumante é um vinho cuja efervescência resulta de uma segunda fermentação alcoólica, em garrafa ou outros recipientes fechados, produzidos pelos processos tecnológicos clássicos e admitidos por lei.Como já disse, o champanhe é feito com três tipos de uvas, exclusivamente: pinot noir, pinot meunier e chardonnay, (sendo as duas primeiras tintas ou pretas e a última branca).


Pode-se identificar quatro principais famílias de champanhes, cada qual com características distintas. Os que possuem corpo, sensuais, potentes, estruturados e intensos, com aromas de carvalho, especiarias e toques de frutas vermelhas; os champanhes com espírito, vivos, leves e delicados, com aromas cítricos predominantes; os champanhes com coração, generosos e calorosos, com seus aromas de brioches, mel e canela e finalmente os champanhes com alma, maduros, complexos e ricos, com toques de especiarias raras e frutas secas.


Processo de fabricação


O Champanhe é preparado pelo método Champenoise, ou método clássico, cuja fermentação decorre em garrafa. Os fabricantes de outras regiões utilizam bastante essa prática, podendo usar também os métodos charmat (fermentação se dá em cuba fechada) ou contínuo, cuja fermentação se vai operando na passagem de um para os vários depósitos seguintes e leveduras são adicionadas ao vinho duas vezes.


Tipos e categorias


O vinho mais representativo de um produtor costuma ser o Champagne Brut Non-Vintage, produzido habitualmente pela mistura de vinhos de diferentes safras, alguns bastante antigos (vinhos de reserva); a seguir, o Champagne Vintage, onde se usam uvas de uma única safra, produzido somente em anos de excepcional qualidade.


Um outro estilo bastante prestigiado é o Rosé, que pode ser Non-Vintage ou Vintage, produzido tanto por maceração (contato da casca das uvas tintas com o suco), como pela mistura de vinhos brancos com vinhos tintos, antes da segunda fermentação na garrafa. Existem ainda os Champagnes Demi-Sec, que possuem um caráter adocicado.


Mas as estreias deste espetáculo de bolinhas efervescentes são mesmos os chamados Special Cuvées. Estes champanhes são elaborados com os melhores vinhos da região, possuindo grande complexidade e distinção, envelhecendo na garrafa com muita nobreza.


Consumo


O champanhe tem um tempo mínimo indicado para que o sabor seja ressaltado e varia conforme sua categoria. O não-vintage ou comum precisa de três anos; o vintage quatro anos e coteaux champenois, um ano.


Combinando com as refeições


A Harmonização de champanhe e comida se faz de acordo com as características de cada uma das famílias já citadas. Desta forma, champanhes com corpo são boa companhia para foie gras, presunto Parma, assados e aves. Os champanhes com espírito se casam bem com peixes, sorbets e sobremesas geladas, e também são ideais como aperitivo. Os champanhes com coração se harmonizam com pratos agridoces, cordeiro, gratinados, sobremesas quentes e frutas vermelhas. Por fim, os champanhes com alma, que de tão extraordinários, merecem ser desfrutados por si só, em atitude contemplativa e de reverência


Armazenamento


Os Espumantes devem ser guardados em refrigeradores e na posição vertical. Por vezes, pode-se guardar também em adegas, longe do calor e umidade.


Como servir


Para se servir um champanhe deve-se atentar a alguns detalhes.


O primeiro diz respeito à temperatura, que deve se situar em torno dos 8ºC, podendo chegar a 10ºC para os grandes champanhes. Para se atingir esta temperatura, bastam cerca de 20 a 30 minutos num balde com água e gelo ou 3 horas de refrigerador. NUNCA coloque o champanhe no freezer;


Atenção na hora de abrir a garrafa: não deixe a rolha estourar! Isso pode fazer com que as bolinhas tão apreciadas desapareçam. Abra a garrafa com um suspiro;


Por último, sirva na taça adequada, a do tipo flûte , previamente esfriada.


Como dizia Napoleão Bonaparte, nas vitórias é merecido, nas derrotas é necessário.


Um feliz réveillon para todos tin tin.